abril 21, 2009


Hoje eu recebi um dos presentes que mais gostei na vida. Recebi o livro Pele de Cristal, de Helena Damasceno. Nossa querida Lelê. Autografado e tudo. E com uma dedicatoria mais linda. E eu tinha que vir aqui falar do meu sentimento hoje.
Li alguns trechos. E os depoimentos. E minha surpresa é que tem o meu depoimento lá. E termina com ele. Foi muita emoção. Saber que andei com ela um pedaço desse livro. Que vi a criação dela. Andamos juntas. choramos juntas. E hoje foi o que mais fiz de novo. Chorei. Lembrei. Amei. Chorei de novo. Falei com a Debora sobre o que eu senti. Quer dizer, mais chorei do que falei mas acho que ela me ouviu com o coração. Acho que ela sabe o que to sentindo. Queria muito poder falar com a Lelê hoje. Quem sabe consigo falar com ela ainda. Sei que tá tarde. Mas acho que não vou conseguir esperar. Porque o Pele de cristal é tambem um pouco da minha história. E da minha vitoria. Lelê. eu te amo. beijo

¤ Por: ¤ 9:24 PM ¤ (0) fevereiro 09, 2009


Li um livros desses de romance que fala da historia de uma familia complicada como a minha. Ela tinha um pai violento e que não dava a mínima pra ela. Engravida com 16 anos e é expulsa de casa e abandonada pelo namorado. Vai embora, é acolhida por um motorista de caminhão que a deixa na casa de uma irmã onde ela passa a morar. Na verdade, ela nem chegou a contar pro namorado que estava gravida. Vinte anos depois ela volta a cidade. Reencontra ele e acabam se resolvendo. O pai continua violento e ela não se entende com ele. A mãe morreu e deixou caixas com objetos pra ela. Dentro de uma das caixas, uma carta com a verdadeira historia dela. Esse motorista de caminhão era na verdade o pai biologico dela. Tudo se resolve como um bom livro de romances.
Quando a gente Lê um livro assim, não pensa que isso acontece de verdade. É irreal. Mas não é bem assim. Temos histórias que quando contamos, pensam tambem que são romances. Cada um de nós tem sua história e essas que lemos, muitas vezes nos dá força pra seguir em frente. De saber que não é so em romances que as coisas acontece. Mas que um dia posso descrobrir que tudo foi um erro e ser feliz.

¤ Por: ¤ 9:50 AM ¤ (0) janeiro 13, 2009



Ontem eu lembrei muito do meu irmão. Me deu uma saudade imensa dele. Lembrei das coisas que fazíamos quando crianças. Eu achava ele o menino mais inteligente do mundo. Não só porque ele era o melhor aluno da sala. Mas porque ele tinha uma visão de tudo muito especial. A gente brigava muito. Levei inúmeras surras por causa dele. Mas hoje percebo o quanto isso me ajudou. Porque desviava o foco do que estava acontecendo. Era por um motivo normal e não porque eu era odiada pelo meu pai. E isso fazia muita diferença. A gente não era muito unido. Muito pelo contrario. Eu sempre defendia ele. Mas acho que do jeito dele, ele me defendia tambem. E depois ficamos amigos. Mas aí ele foi embora estudar e cuidar da vida dele. Acho que ele não volta mais. Ele é feliz do jeito dele.
Mas me lembrei de uma vez que, eu queria muito que meu pai daquela epoca gostasse de mim. Eu fazia de tudo pra agradar mas não adiantava. Então fiz um promessa. E quando contei sem querer pro Henrique, ele me disse uma coisa que marcou muito a minha vida. Que nada ia mudar nisso tudo. Que o melhor era eu começar a viver num outro mundo. Era como ele vivia e acho que é como ele vive até hoje. Nada do que eu fizesse de bom ou mau ia mudar a minha vida em casa. Então passei a viver numa outra dimensão... As vezes, eu não escutava nada. Ficava aerea a tudo. Ele era mais novo que eu mais ele me ensinou muito. Eu passei mais de um ano sem falar. E nesse meu mundo eu consegui sobreviver na epoca mais dificil da minha vida.
Agora estou me sentindo em parte assim. Nada do que faço, agrada a minha mãe. Eu tento mas não consigo ser o que ela quer. A sensação de não ser amada me faz mal. Acho que preciso voltar pro meu mundinho de antes. Queria muito que o meu irmão tivesse aqui e poder falar essas coisas pra ele. Acho que ele saberia o que devo fazer.

¤ Por: ¤ 3:09 PM ¤ (1) outubro 01, 2008


Estive doente. Quer dizer, ainda to me recuperando. Precisei tirar o útero e tive problemas na cirugia. Duas paradas e quase morri. E tudo isso me fez pensar na vida. Já me conformei. Eu nem pretendia mais ter filhos. Nem me casar. Mas é um pedaço de voce que vai embora. Saber que você é improdutiva. No começo doi isso. Porque antes, voce tem o direito de não querer. Agora não. Nem que voce queira. Você já perdeu.
Mas também tem o lado bom. Fim das cólicas, da TPM, daquela coisa nojenta toda.
Depois foi o lance de ver a morte de perto. Saber que tive uma nova chance. Fiquei imaginando o livro A menina que roubava livros. A morte olhando pra mim. Quem sabe querendo contar minha história também. Porque nesse livro, é a morte que narra toda a história. E ela está sempre rodando a menina. Será que ela tá me vendo escrever agora? Eu também já roubei livros quando menina. Mas acho que muita gente já fez isso. Pelo menos quem gosta de ler e tem dificuldade pra ter os livros. E principalmente aquelas pessoas que os livros mudaram a sua vida. Conheço pelo menos tres pessoas que fizeram isso. E olha que nem conheço tanta gente assim. Não sei se vi a morte. Mas vi uma luz. Acho que a morte é uma luz no fim do escuro. Só que a gente nem sabe o que vai encontrar lá. Porque nem sempre luz é vida. AS vezes a luz te leva pra um lugar feio tambem. Com pessoas más. Lembro que as vezes eu ficava trancada num quarto escuro. Era ruim. Mas as vezes quando a porta se abria era pior. Porque lá no escuro eu tava sozinha mas não tava mal acompanhada. MAs não sei como era do outro lado da luz. E acho que não quero saber por enquanto. Descobri que não tô pronta pra isso.
Tirei um caroço no seio também. Não era cancer. Era mais um pedaço do passado que ficou em mim e agora foi embora. Quando me machucaram, ficou um pedaço de alguma coisa dentro de mim. Não sei o que era mas ele tinha inflamado agora e foi tirado. Senti como se tivesse tirado um pedaço daquele tempo ruim. Me senti livre. Mesmo tendo voltado os pesadelos, agora é diferente. Me sinto mais forte. Porque sinto que aos poucos, tudo vai embora...
Meus planos? primeiro é melhorar de vez. Sei que leva tempo e tenho que ter paciencia... Não é facil ser paciente. Mas tô aprendendo...
Depois estudar e escrever. É, estou fazendo comunicação e quero escrever. Não vou comunicar com a boca mas sim com o coração e a mão. Digitar e falar o que tenho dentro de mim. Ver o mundo e descrever o que sinto. Coisas desse tipo. Espero ajudar pessoas. Espero ver os meninos crescerem e ter uma vida boa. A infancia que eles merecem. Ser os adultos que foram amados e que eles possam transformar isso em amor aos outros. Quero que eles sejam felizes com suas opções.

¤ Por: ¤ 8:05 AM ¤ (3) agosto 20, 2008


A filha da minha melhor amiga
de Dorothy Koomson

Preço: EUR 16,50/ EUR 14,85 (conversor)
Editor: Porto Editora
Ano de Edição/ Reimpressão: 2008
N.º de Páginas: 448
Idioma: Português
Encadernação: Capa mole
Dimensões: 15,3 x 23,5 x 2,9 cm
Disponibilidade: Normalmente segue para o correio em 48 horas
compras 100% seguras

Sinopse

A forte relação de amizade entre Kamryn Matika e Adele Brannon, companheiras desde os tempos de faculdade, é destruída num instante de traição que marcará as suas vidas para sempre.
Anos depois desse incidente, Kamryn é uma mulher com uma carreira de sucesso, que vive sem ligações pessoais complexas, protegendo-se de todas as desilusões. Mas eis que, no dia do seu aniversário, Adele a contacta... A amiga de Kamryn está a morrer e implora-lhe que adopte a sua filha, Tegan, fruto da sua ilícita relação de uma noite com Nate.

Terá ela outra escolha? Será o perdão possível? O que estará Kamryn disposta a fazer pela amiga que lhe partiu o coração?
Uma viagem dolorosa e comovente de auto-conhecimento, uma leitura de cortar a respiração.

O livro que comoveu Portugal já na 8ª edição

A FILHA DE MINHA MELHOR AMIGAAcabei de ler esse livro. Sabe quando voce escolhe um livro porque são problemas diferentes do seu e voce tá querendo ler coisas diferentes? Como gosto de crianças e bichos, as vezes escolho livros que tenha eles. Acho que são mais leves e divertidos.
Mas esse livro me surpreendeu porque apesar de ser problemas bem diferentes, eu me vi em muitas coisas. Além disso me fez pensar muito sobre o meu futuro. É a história de uma mulher bem sucedida na profissão e eu quero ser bem sucedida tambem em profissão. E de repente ela precisa adotar a filha da melhor amiga que deixou de ser amiga e morre. É um livro que fala muito de perdão. E fala de reconsturção de vida que é o que a gente vive. Muitas vezes, temos que pensar qual é o nosso objetivo e mutias vezes ele muda de cara.
A personagem principal não queria ter filhos. E de repente ela se vê responsavel por uma criança. Eu tambem não tive opção de querer ser mãe. E acho que se hoje eu fosse outra pessoa eu não ia querer ser mãe. Não estou desprezando os meninos. Eu os amo e eles são importantes pra mim. Mas eu não planejei isso em hora nenhuma. E fui mãe muito cedo o que me dificultou mais. Mas já que sou, tenho que procurar ser boa mãe. No livro vejo o quanto é dificil tomar decisões como mãe. Tem um trecho que ela fala que sua atitude vai fazer toda a diferença na vida da criança. E é mesmo. As vezes, uma besteira faz voce atrapalhar muito a segurança dela. E eu me sinto muito insegura nisso. Minha situação é diferente dela. Ela já é madura e conquistou muita coisa. Mas ela sofreu coisas parecidas comigo que foi os problemas da escola. Não sei falar o nome mas é quando voce é tratada mal na escola pelos colegas e tambem por professores. Quando te chamam de feia e burra. Sei que eu era feia e descuidada quando criança.
O livro fala dos sentimentos de uma mulher e a gente aprende muito com isso. Ela esconde seus verdadeiros sentimentos e depois aprende como lidar com eles. E além disso é um romance lindo. Amor é sempre bom, né? Pelo menos nos livros. Na vida real eu acho que nunca vou saber de verdade. Mas é bom ver nos livros... E aprender sempre

¤ Por: ¤ 8:15 AM ¤ (3) julho 18, 2008


Sobrevivi Para Contar

Jovem africana que perdeu quase toda a família trucidada conta como escapou de um dos mais sangrentos genocídios da história com o poder da fé e do pensamento positivo
Este pungente relato da experiência de Ilibagiza trilha dois caminhos: a descrição do mal que lhe foi perpetrado, incluindo os assassinatos brutais dos membros de sua família, entorpece e devasta a alma, enquanto a história de sua inabalável fé e conexão com Deus durante esta provação conforta e inspira. Este livro é uma contribuição preciosa à literatura que tenta dar algum sentido à depravação aparentemente sem fim da humanidade. Publishers Weekly
Três meses confinada num banheiro minúsculo com mais sete mulheres famintas e aterrorizadas, sem condições mínimas de higiene, saúde e alimentação, lutando contra o desespero e ouvindo as vozes dos assassinos que queriam matá-la cruelmente. O período de tortura física e psicológica é só uma parte do que a jovem Immaculée Ilibagiza teve que suportar, aos 22 anos, para escapar dos soldados que exterminaram sua família e seu povo durante o genocídio que destruiu Ruanda em 1994. Naquele ano, em apenas cem dias, mais de um milhão de ruandeses foram barbaramente assassinados num holocausto provocado por conflitos étnicos ancestrais entre tútsis e hútus, principais etnias do país africano.
Da noite para o dia, a vida da tútsi Immaculée, filha de um respeitado casal de professores líderes de sua aldeia, mudou de forma radical. Os jovens hútus, que antes eram seus vizinhos, colegas de turma e até amigos, tomaram o poder e se transformaram em caçadores, treinados para matar os inimigos “como baratas”, violar mulheres, esquartejar crianças e torturar todos os rivais que encontrassem pela frente. Única mulher de quatro irmãos, Immaculée conseguiu asilo na casa de um pastor hútu. Armados com facões, os extremistas hútus do movimento juvenil Interahamwe (aqueles que atacam em conjunto) revistaram a casa do religioso várias vezes, mas nada descobriram, segundo conta a autora, por puro milagre.
Antes de 1994, Immaculée era uma jovem feliz e esperançosa. Adorava seu país, tinha uma família unida e respeitada e gostava de estudar. Não conhecia a diferença que segregava os tútsis e os hútus quando a morte do presidente hútu de Ruanda, Juvenal Habyarimana, desencadeou o massacre frenético que destruiu sua vida idílica e obrigou sua família a se separar para sempre em plena comemoração de Páscoa.
Em Sobrevivi para Contar, escrito em forma de depoimento ao jornalista Steve Erwin, Immaculée conta, sobretudo, como conseguiu sobreviver emocionalmente ao massacre de sua família, cujos detalhes inacreditáveis ela também revela em sua narrativa de surpreendente final feliz.
Salva pelas forças da ONU com a ajuda de soldados tútsi da FPR (Força Patriótica de Ruanda), Immaculée emigrou para os Estados Unidos, onde passou a trabalhar para as Nações Unidas, em Nova York, casou-se e reconstruiu a vida. Atualmente, direciona seus esforços à organização que criou para amparar sobreviventes de guerras e genocídios.
Sobre os autores:
Immaculée Ilibagiza
Immaculée Ilibagiza nasceu em Ruanda e estudou eletrônica e engenharia mecânica na Universidade Nacional. Perdeu a maior parte de sua família durante o genocídio de 1994. Quatro anos mais tarde, emigrou de Ruanda para os Estados Unidos e foi trabalhar nas Nações Unidas, na cidade de NovaYork. Dedica-se neste momento à Fundação Ilibagiza, que se destina a ajudar outros sobreviventes a se recuperarem dos efeitos a longo prazo do genocídio e da guerra. Immaculée reside em Long Island, com o marido Bryan Black e os filhos de ambos, Nikeisha e Bryan Jr.
Mais informações no site da autora: www.lefttotell.com/about/index.php
Steve Erwin Steve Erwin é escritor e jornalista premiado. Trabalhou recentemente como correspondente estrangeiro na Canadian Broadcasting Corporation. Reside em Manhattan com a mulher, a jornalista Natasha Stoynoff, e no momento está escrevendo seu segundo romance.

Acabei de ler esse livro. É lindo. É triste. AS vezes as pessoas me falam que tenho que ler e ver coisas mais alegres e eu assisto muito comédia e gosto de ler revistinhas mas gosto de ler esses livros sobre pessoas que superam os problemas. De repente, o meu problema fica pequeno. E eu fiz isso a minha vida toda. Mesmo quando eu era criança, eu gostava de ler livros assim. Eram eles que me davam força pra continuar vivendo. Eram eles que me davam esperança. Eles me mostravam que existe pessoas boas e más, o bem e o mal. que existe momentos bons e ruins. Mas tambem me mostravam que um dia as coisas podiam melhorar e era isso que me dava mais força.
A história dessa mulher prova isso de novo. Ela sofreu muito e perdeu a familia dela. Ficou sozinha mas recomeçou. E uma das coisas que me impressionou foi que era um livro que dava força pra ela. Primeiro foi a biblia. E depois ela resolveu aprender ingles sozinha, dentro de um banheiro onde ela não podia nem mexer direito pois estava dividindo o espaço com um monte de mulheres. Ela não podia falar porque não podia ter barulho ali. Pensa bem em ficar tres meses sem falar. Elas falavam por gestos mas não se conheciam e era o minimo possivel. Ela conta que no final, ela nem fez amizade com elas porque na verdade, elas não se relacionaram nesses tres meses. Só dividiramo espaço. Imagina sem falar e sem ter computador pra falar com alguem, mesmo com as mãos. Porque lá, mesmo os gestos, tinham que ser o minimo. Uma solidão muito grande e ela se apegou a Deus. Quem quiser, pode chamar de outro nome, mas nessa hora, é a força que sentimos em nós. Chamar de Deus ou de força mas o que importa é que da pra sentir a presença dele com a gente. A companhia, a amizade, o amor. Eu sinto isso todos os dias. Mas agradeço que tenho voces.
No livro ela tambem fala de perdão. É muito lindo isso. É dificil de entender e aceitar. Ela tambem fala de entender esse amor que deixa voce passar por tudo isso. E que existe uma razão para voce sobreviver a tudo isso. É contar a sua história pra ajudar outras pessoas.

¤ Por: ¤ 5:50 PM ¤ (2) julho 11, 2008


Mãe e filha...
Viviam numa pequena aldeia, onde reinavam as flores e as belezas, Hideno e sua filha Kimi. Uma vivia para a outra e entre elas não havia segredos, sobretudo, porque ambas pareciam mais irmãs gêmeas de tão iguais que eram. Kimi era a miniatura de Hideno e Hideno, o futuro de Kimi.
Apesar de sozinhas, mãe e filha transcorriam os dias na felicidade e na paz, partilhando a intimidade e a rotina de um lar simples, mas tão harmonioso como o suceder das estações e dos dias.
Tudo andava bem até que, num tristonho dia de inverno, Hideno viu-se acometida por uma estranha doença que parecia não ter causa nem cura. Pressentiu a mãe que aquele mal iria afastá-la de sua amada filha para sempre.
Angustiava-se Hideno mais pela dor que causaria sua morte na filha do que pela própria dor que lhe consumia as estranhas. Assim, pensando no que seria de Kimi, pediu a seu coração que lhe desse sabedoria para poder consolar sua filha.
Assim, numa tarde de vento, chamou Kimi e entregou-lhe uma caixa: não era grande nem pequena, mas da medida certa para a menina segurá-la com segurança.
E, com os olhos doces e dolorosos, recomendou que a abrisse somente depois que ela partisse para o reino distante ao qual todos se encaminham sem reservas e sem saber quando.
E que a abrisse todas as vezes que quisesse conversar com a mãe, para contar-lhe seus segredos, suas alegrias e tristezas, como sempre fizera.
Poucos dias depois, Hideno partiu. Instalou-se a tristeza no coração da pequena Kimi. Mas ela se lembrou de que podia falar com sua mãe e buscou a caixa. Ao abri-la, encontrou o rosto de Hideno que também chorava. E ela se consolou.
Passaram-se os anos e Kimi sempre conversava com sua mãe, todas as vezes que abria a preciosa caixa, encontrando sempre a mesma identidade de sentimentos. Chegou, porém, o dia em que seu avô decidiu que ela já era uma moça e que deveria se casar. Chamou-a com todo carinho e revelou que conhecia um rapaz digno e bom que poderia ser seu marido, que a faria feliz.
Kimi correu para a caixa e contou a novidade para sua mãe. Hideno, assim como a filha, sorria de felicidade. E foi naquele momento que Kimi percebeu que sua mãe não estava na caixa, mas que no fundo desta só havia um espelho. Com emoção, percebeu o que Hideno havia feito e entendeu que, agora, pronta a decidir sua própria vida, ela podia suportar a dor que, quando menina, a teria destruído.
Quando marcou o casamento, Kimi colocou a caixa em seu enxoval, sabendo que sua mãe estaria sempre com ela.


Quando li esse texto, além de pensar na minha mãe aqui e minha querida mãe virtual, pensei em nossa amizade virtual. Queria poder mandar pra cada uma, essa caixinha com uma foto de nós duas juntas. Tipo assim: Pra Dy, uma foto minha com a Dy, dentro da caixinha. Como não posso mandar nada agora, fui pensando e percebi que o munitor é essa caixinha. Onde a gente conversa e conta tudo pras nossas amigas/mãe/irmãs. Quantos segredos saem dessa caixinha/monitor. Quantos alegrias e tristezas dividimos aqui. E como temos crescido nesse tempo juntos. Agora mesmo a Lelê vai lançar o livro dela e a gente andou junto com ela cada texto que ela escrevia no blog. Choramos juntas, sofremos juntas, aprendemos juntas, crescemos juntas. Mesmo a gente estando tão longe e no nosso caso, nunca tendo se visto pessoalmente. Mesmo cada uma vivendo num "reino distante" que nesse caso não é de morte mas de vida. E a gente sabe que estamos juntas sempre. Carregando o outro não numa caixinha mas dentro do nosso coração.

¤ Por: ¤ 11:31 AM ¤ (1) julho 06, 2008


Essa semana marcou pela libertação do pessoal na Colombia. Foi um exemplo pra nós que a Ingrid Bettancourt falou sobre o bem e o mal. Nós que vivemos essa história tambem nas nossas vidas. O que é o bem e o mal. Ela disse:
Durante o seqüestro, ela principalmente viu o "lobo", mas também viu "o anjo de vez em quando", o que era "muito desconcertante", disse Betancourt, que foi libertada na quarta-feira passada junto com mais 14 reféns das Farc em uma operação militar colombiana, depois de ter passado quase seis anos e meio retida na selva.
Foi de um jeito diferente mas tambem foi assim nas nossas vidas. A gente via o mal bem na nossa frente mas só a gente podia escolher que lado ficar. Muitas vezes era mais facil ficar do lado do mal. Ser mau como eles. Muitas vezes nós temos a escolha. Mas acho que no meio de tantos lobos os poucos anjos sempre aparecem na hora certa e tem mais poder pra vida da gente. Quando voce vê um anjo no meio dos lobos, voce passa a só ver eles e a força deles passa pra voce. Tive vários anjos na minha vida no meio dos lobos. Minha mãe era uma delas. O engraçado é que eu não via nela uma anjo mas atras dela. Porque seu eu visse nela isso, eu poderia ficar muito confusa. E não saber separar o bem do mal. Mas agora sei dos anjos que cuidaram de mim nesse tempo. Alguns que só vim conhecer depois. Alguns que eu nem sabia que existiam mas que eram meus companheiros de vida. Minha irmã Bibi. É tinham anjos vivos e anjos que viviam no coração. Mas que todos eram anjos.
Hoje eu só tenho a agradecer a esses anjos que cuidaram de mim.E hoje me sinto melhor. Livre como a Ingrid Betancourt.
Outra coisa que ela falou é que ela estava preparada pra viver mais 4 anos no cativeiro e que agora ela ainda não sabe o que fazer com a liberdade.
Uma psicologa falou que nesses casos vem a euforia pela libertação e depois a depressão por não conseguir entender o mundo. Eu espero que ela passe bem essa fase como sinto que já passei boa parte dela. Que ela se recupere e que um dia, possa ter pesadelos diferentes. Não com os lobos mas com coisas bobas que não afete muito a vida dela. É assim que estou me sentindo hoje. Me sinto livre. Já passei a euforia, a depressão e to vivendo momentos de calma. Não que tudo tenha terminado mas que já tenho forças pra vencer os novos lobos que aparece no dia a dia.
E tem outro assunto que quero falar. Hoje é aniversario da Goretti e quero desejar a ela que nesse ano, ela veja mais anjos do que lobo na vida dela. E que ela seja muito feliz mesmo. Hoje e sempre.

¤ Por: ¤ 12:38 PM ¤ (2) junho 27, 2008



Planeta Água
Guilherme Arantes
Composição: Guilherme Arantes

Água que nasce na fonte
Serena do mundo
E que abre um
Profundo grotão
Água que faz inocente
Riacho e deságua
Na corrente do ribeirão...

Águas escuras dos rios
Que levam
A fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população...

Águas que caem das pedras
No véu das cascatas
Ronco de trovão
E depois dormem tranqüilas
No leito dos lagos
No leito dos lagos...

Água dos igarapés
Onde Iara, a mãe d'água
É misteriosa canção
Água que o sol evapora
Pro céu vai embora
Virar nuvens de algodão...

Gotas de água da chuva
Alegre arco-íris
Sobre a plantação
Gotas de água da chuva
Tão tristes, são lágrimas
Na inundação...

Águas que movem moinhos
São as mesmas águas
Que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Pro fundo da terra
Pro fundo da terra...

Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água...(2x)

Água que nasce na fonte
Serena do mundo
E que abre um
Profundo grotão
Água que faz inocente
Riacho e deságua
Na corrente do ribeirão...

Águas escuras dos rios
Que levam a fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população...

Águas que movem moinhos
São as mesmas águas
Que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Pro fundo da terra
Pro fundo da terra...

Terra! Planeta Água

Gosto muito dessa música. Mas tem uma parte que gosto mais ainda: Águas que caem das pedras No véu das cascatas Ronco de trovão E depois dormem tranqüilas No leito dos lagos
Porque sempre ligo a vida a agua. Acho que agua é o elemento mais lindo da natureza. Porque ele significa limpesa. Acho que todo mundo já falou alguma coisa desse tipo da agua. Agua que limpa. Que nos purifica. Que leva a sujeira embora. Mas o que acho mais lindo é essa agua de cachoeira que desagua num lago tranquilo. Porque voce vê o contraste na hora. Vem com força pra depois ficar suave. E com certeza, apesar de tranquilo, se voce olhar bem, não é parada. Ela continua se movendo devagar e muitas vezes ela volta a formar uma nova queda, ou correnteza, ou até uma nova cachoeira.
Assim é a nossa vida. Tem cachoeiras e lagos. Tem agua que vem con força total pra depois virar calmaria. E nessa calmaria tem muito peixinhos que nadam sem nem se preocupar com o que passou com a agua. E essa agua é limpa. mais limpa que todas pois foi purificada nas pedras. E vendo o que passou e achando tudo lindo. E com esperança de tudo melhorar.
Espero que essa paz dure um tempo pra me recuperar e começar uma nova luta que é faculdade, estudar, me achar em uma profissão. Sei que não vai ser tudo calmaria mas vou saber andar nas aguas que mexem, equilibrar nas pedras e cair num novo lago tranquilo pra descansar. Hoje me sinto mais limpa, mais livre da sujeira que foi minha vida antes. Me sinto purificada.
Outro lance dessa musica é o valor da agua para o futuro do planeta. De como temos que cuidar dessa agua. Agua que mata a sede. Agua que molha a plantação e faz nascer as plantações, aguas que movem moinhos que fazem a farinha. Tanto valor que tem a agua e que precisamos cuidar pro nosso futuro e pro futuro dos nossos filhos... Penso nos meus meninos tendo um rio pra brincar e saber como é bom. Como ele cura solidão, tristeza, leva as lágrimas embora.
Adoro agua. preciso de agua não só pra matar minha sede mas pra sede de vida que eu tenho...

¤ Por: ¤ 8:40 PM ¤ (2) junho 24, 2008



Hoje quero falar sobre uma amiga muito especial pra mim. Minha Lelê. A futura famosa cantora, escritora e psicologa Helena Damasceno.
Fiz uma pesquisa sobre pele de cristal e achei isso: Quem sonha com uma pele limpa e uma expressão mais suave, mas tem pavor do desconforto provocado pelo peeling químico, agora tem uma alternativa - de mesmo efeito: peeling de cristal. Aí fiquei pensando no pele de cristal da Lelê. Tem o mesmo significado mas pra alma. Uma alternativa mais suave pra ter uma pele da alma limpa. Sem o desconforto da quimica. ´´E um tratamento que fala da delicadeza da Lelê. Uma pessoa forte e frágil ao mesmo tempo. Sabe o que isso significa pra mim? Que existe esperança...
Pode parecer confuso a muitos, mas sei que pra nós é tudo muito claro hoje. Já foi escuro e estamos encontrando a saída do tunel. E é tão lindo ver o dia claro, o sol, o céu tão azul. Lembro do outro blog da Lelê que tinha um riozinho. Acho que era uma cachoeirinha, Sei que falava da agua e a gente sempre falava do que a agua representava pra gente. Muitas vezes, eu não entendia algumas palavras do texto mas o barulhinho da agua caindo, me fazia entender os seus sentimentos que eram tão parecidos com o que eu sentia. E aí veio o pele de cristal. Lembro do primeiro lauout. eu não gostei pois tinha muito vermelho. era muito forte. Não parecia com o novo momento da Lelê. Falei com ela que pra mim, o pele de cristal falava mais de transparencia e suavidade. Apesar de ser tão menina, ela me ouviu, eu acho. Quer dizer, não sei se ela mudou porque eu falei isso mas ela mudou pra um rosa mais claro, mais translúcido. Achei lindo e amei cada coisa que ela escreveu lá. De novo teve algumas coisas que não entendi. algumas palavras que tive que olhar no dicionário mas que foram aprendizado pra mim. Mas a essencia do que ela escrevia, me fazia ver a delicadeza e a transparencia de quem abria a sua alma pra gente. E pelo que eu sentia, ela abria sua alma tambem pra ela mesma. E fomos testemunha da sua mudança. Como ela tem sido da minha.
Agora vem a nova etapa. O blog virando livro. E as mudanças da Lelê não param. Ela tá estudando pra ser psicologa e ajudar tanta gente. E continua cantora e vai ser escritora. Tantas Lelê numa só. Mas que na essencia é o que ela é mesmo. Uma pessoa especial, que nasceu pra brilhar nesse mundo, pra levar luz pra tanta gente.
Hoje ela me mostrou a capa do livro. Tão lindo... E me perguntou se eu gostei. Ela achou que eu não tinha gostado mas como eu não ia gostar da simplicidade que eu tanto gosto nela. Uma capa simples, limpa, com a sua suavidade, sua delicadeza numa rosa, na sombra que mostra a transparencia da sua vida, que ela mostra pra quem quiser ver. Sua história, seu exemplo. Simplesmente Lelê.
da sua caçulinha, que mesmo crescendo, vai sempre andar atras de voce pra aprender mais...

¤ Por: ¤ 8:12 PM ¤ (0) junho 13, 2008



Último Irmão, O
NATHACHA APPANAH

Em 1940, um navio atraca em Port-Louis, na ilha Maurício, trazendo a bordo cerca de 1.500 judeus expulsos da Palestina pelo governo britânico. Perto da prisão que serve de abrigo para os expatriados vive Raj, um garoto de 9 anos de família humilde, que desconhece o mundo e as tragédias que ocorrem fora da pequena ilha.
Movido por sua curiosidade de criança, Raj decide desafiar os alertas do pai, um guarda, para não chegar perto do lugar. E se surpreende ao avistar, em vez de "ladrões e malfeitores", homens, mulheres e crianças brancos, magros e fatigados, como ele nunca imaginou que um branco pudesse ser.
Um dia, durante uma rebelião, David, um garoto da mesma idade, consegue escapar das grades que cercam a prisão. Juntos eles viverão momentos da mais terna e profunda amizade - que ficarão marcados para sempre na memória de Raj - fugindo do inevitável com todas suas forças, um desafio que apenas a inocência e a esperança infantil podem encarar.
Muitos anos mais tarde, ao fim de sua vida, Raj relembra sua infância: a miséria nos canaviais, a recorrente violência do pai, a ternura e a cumplicidade maternas, as brincadeiras perto do rio com seus irmãos, o sol ardente, as chuvas diluvianas. O Último Irmão traz a história dessa amizade, dos momentos da mais pura e genuína felicidade.
Escrito com extrema delicadeza, o livro relata a comovente união de duas infâncias sofridas, em uma mensagem de amor e esperança que já conquistou milhares de leitores na França e está sendo traduzida para 15 idiomas.

Editora: Objetiva
ISBN: 9788560280230
Ano: 2008
Edição: 1
Número de páginas: 160
Acabamento:
Brochura
Formato: Médio
Complemento da Edição: Nenhum


Estou estudando muito pois vou fazer provas na semana que vem muito importante na minha vida. Provas que vão dizer parte do meu futuro.
Mas eu tava muito cansada e resolvi ler um pouco e peguei esse livro que li de uma vez. São so 155 paginas mas de letras grandes e facil de ler. E que me fez muito bem.
O livro é uma narrativa de um homem de 60 anos, JAV, que sentindo que está perto de morrer, vai visitar o tumulo do amigo de infancia e começa a relembrar sua infancia. Ele era o filho do meio de tres irmãos e tinha um relacionamento especial com eles. Seguia o mais velho e era seguido pelo mais novo. Ele admirava os irmãos, cada um com seu jeito especial. Viviam num pobreza muito grande e tinham um pai muito violento, mas eles tinham um ao outro. Até que num dia, quando vão buscar agua no rio, são apanhados por uma tempestade e só ele sobrevive. Eles mudam de cidade, e o pai vai trabalhar em uma prisão. Isso em 1945. Ele é sozinho. Sente falta dos irmãos. A mãe é muito boa mas tambem sofre muito nas mãos do pai que espanca os dois sempre. Ele vai sempre observar a prisão escondido do pai e nisso vê um menino da idade dele do outro lado.
Num dia o pai o espanca e ele acaba indo parar na enfermaria da prisão e passa a conviver com esse menino judeu chamado David. Ali nasce uma grande amizade. E muitas historias acontecem com eles.
Ele se torna um homem bom. é viuvo, tem um filho que o trata com carinho. Ele vai relembrando o passado e é quando ele percebe que era pra ele ser um homem bruto como o pai mas a lembrança dessa amizade, mesmo durando tão pouco, o transforma. É David que dá um novo sentido a sua vida eo ajuda a encarar a perda dos irmãos.
Porque foi bom para mim mesmo sendo tão triste? Porque estou passando uma fase que sinto que minha vida está mudando a cada dia. Como se eu começasse a entender a diferença entre a infancia e a fase adulta. Como se fosse possivel, atravessar uma linha no chão e de repente se sentir. Não sou mais criança. Sou adulta. Como se essa minha luta de adolescente tivesse chegado ao fim. E o meu luto resolvido como na vida de Jav.
Sei que ainda vou ter muita crise de adolescente. Tenho tido muitas. Mas torço que assim como Jav, cada crise seja uma resolução de minha vida em relação ao passado. Hoje meu sentimento é bem diferente. Sei que essas provas vão ser decisivas na minha vida. O legal do livro é isso. Que os problemas, as dores, as angustias do passado, não precisam necessariamente te transformar numa pessoa do mal e nem numa pessoa amarga, e nem com problemas. E tambem que voce não precisa ter o genio violento do pai mas que pode aprender com a doçura da amizade a ser uma pessoa mais doce, mais resolvida... E também o que fica dos irmãos e da mãe dele...
Um lance lindo que achei foi quando o Davi colhe flores e leva pra mãe de jav. Um gesto simples que não era usado no local mas que muda a vida deles tambem. O Jav faz isso com a namorada depois. Ele se encanta com essa simplicidade e passa a ter sentimentos especiais. A gente nem sempre percebe como gestos simples pode fazer toda diferença na vida. Amei o livro por isso...

¤ Por: ¤ 12:10 PM ¤ (0) maio 27, 2008





Vontade de ser sozinho, sem brilho do que passou
A taça do mesmo vinho, sem brinde mais por favor
Não é que eu não tenha amigos não, não é que eu não dê valor
Mas hoje é preciso a solidão
Em nome do que acabou

Vontade de ser sozinho, mas por uma causa sã
Trocar o calor do ninho, pelo frio da manhã
Valeu a orquestra se valeu agora é flauta de Pã
Hoje é preciso a solidão, Com a benção do Deus tupã

Ô menina

E a quem perguntar quando o vento sopra
Responda que já soprou
Mas o vento não traz resposta
Acabou

A flecha que passa rente, cantor implorando um bis
O cara que sempre mente, a feia que quer ser miss
Gaivota voando sob o céu, a letra que eu nunca fiz
Tudo é a mesma solidão mas dá pra se ser feliz

E a quem perguntar quando o vento sopra
Responda que já soprou
Mas o vento não traz resposta
Acabou

E todo mundo é sozinho, e ai de quem pensar que não
A moça com seu vizinho, soldado com capitão
E resta quem está sem seu amor, amar sua solidão
Hoje é preciso o uivo de um lobo na escuridão


Essa música fala uma verdade. todo mundo é sozinho. Não é que a gente não dá valor nas pessoas que vive com a gente. Mesmo pela internet. É que a gente tem uns sentimentos que fazem a gente se sentir assim. Coisa lá de dentro. Talvez porque a gente não tenha se encontrado ainda. E não aprendeu a se amar. E muito menos a ficar com a gente mesmo. E acho que também quando a gente consegue se amar, passa a querer ficar uns momentos sozinha com a gente mesmo. Porque quer aproveitar a nossa companhia.
Eu hoje estou assim. Tentei falar com uma das pessoas que mais amo nesse mundo, e só falei besteira. Porque acho que é dia de solidão.
Dia de pensar. dia de analisar o que a gente quer. Dia...

¤ Por: ¤ 1:23 PM ¤ (3) maio 17, 2008


Tem tempo que não venho aqui. Estava dificil entrar e com a nova mudança, tudo estava mais dificil. Mas hoje tive uma experiencia que preciso contar.
Tive um pesadelo essa noite. Foi com o tempo que eu e a mamãe fomos expulsas da fazenda. Parecia que eu estava revendo tudo. E eu revi mesmo depois. A briga. ele vindo pra cima de mim bater. A gente enfrentando juntas tudo. A saída sem nada. A separação do meu irmão. Deixando um pouco do coração pra trás. Anoitecendo por uma estrada até que conseguimos uma carona num caminhão. Chegando a cidade sem nada. sem dinheiro. sem ter pra onde ir. Dormimos na rodoviária. Pelo menos era calor e não passamos frio. No outro dia, procurando emprego. Uma mãe com uma filha de 9 anos. Outra noite na rodoviária. E no dia seguinte um emprego que durou poucos dias mas que pelo menos nos deu comida e dormida. No outro dia, outro emprego que durou pouco tambem e que foi mais dificil. O patrão quis abusar da gente. Saímos de repente pro desconhecido de novo. E aí encontramos o que deu certo. Que resultou o que somos hoje. Uma nova familia. Um novo pai e marido pra minha mãe.
O pesadelo dessa noite foi um sonho bom. Porque em todo o tempo, eu sentia a libertação. Eu enfrentei ele com força que eu nem sabia que tinha. Naquele dia também acho que ganhei uma mãe. Fomos companheiras pela primeira vez. Não que ela não fosse antes mas que era tudo escondido e eu nem sabia disso. O pesadelo de hoje me deu um novo sentido na vida. Da liberdade. Se aquele dia não tivesse acontecido, como seria hoje? Com certeza tudo pior. Eu poderia estar lá ainda, sendo abusada por ele e o pior, vendo o mesmo acontecer com a minha filha. Naquele dia uma corrente foi quebrada. Hoje vendo a Bia brincar, alegre e feliz, sendo respeitada como criança, só posso agradecer por ter sido mandada embora naquele dia. Só posso agradecer por ter escontrado o meu pai. Porque naquele dia, minha mãe ficou livre pra amar e ser amada pela primeira vez na vida. Hoje ela é amada incondicionalmente pelo meu pai. Ele é um exemplo pra nós. O exemplo negativo de pai, ficou pra trás. Agora a gente sabe que existe amor, que existe respeito pelas pessoas. E a gente vive isso. Respeito não só pelo adulto mas pelas crianças que tem o direito de brincar.
Sei que não sou uma pessoa fácil mas tenho mudado. E espero que esse pesadelo de hoje seja um marco na minha nova vida. Que me dê forças pra continuar mudando. Foi pesadelo mas eu não tive medo. As lembranças vieram mas tambem não tive medo e nem revolta como antes. Mas sim alivio, pela minha nova vida hoje. Pela história que a gente tem escrito de um jeito diferente.
Depois daquele dia tive que voltar a fazenda muitas vezes, e sofri muito nesses dias. Tive meus filhos, mas eu tinha um canto meu, uma casa que era minha, uma familia me esperando toda segunda feira. Vinha com marcas, mas vinha pra casa. E meu irmão tambem voltou pra gente. Aquele pedaço de coração que tinha ficado lá, era nosso de novo.
Hoje eu me senti livre. E estou feliz. Vejo as crianças brincando felizes e sem ter ideia do mundo que elas nasceram. Porque o mundo delas hoje, o de sonhos de criança.
Quero agradecer aos meus pais, que estão comigo cada dia. me ajudando, me orientando, as vezes até me deixando errar pra saber o valor que tem uma familia que se respeita.
Quero agradecer aos amigos que me mostram tambem esses valores. Que vieram me receber na minha nova-velha casa. Minha familia virtual também que amo muito. Tenho mãe, irmãs, gemeas, que fazem parte da minha vida. Meus meninos que me ajudam a continuar sendo criança nas brincadeirasm, na alegria, em viver o dia a dia sem muitas magoas e dor...

¤ Por: ¤ 2:40 PM ¤ (2) abril 12, 2008


A DOÇURA DO MUNDO

SINOPSE

Após perder seu marido, Tehmina Sethna está emocionalmente fragilizada. Por isso, ela decide aceitar o convite de seu filho, Sorab, para passar um tempo com ele em Ohio, nos Estados Unidos. Lá, Sorab, um homem de 38 anos que fugira da Índia para mudar de vida, se casou com Susan. Os dois tiveram um filho, Cavas, e vivem uma vida perfeita ao estilo americano. O que parecia ser um recomeço, porém, deixa Tehmina numa situação delicada. Sem conseguir se adaptar à cultura ocidental, Tehmina sofre com a rejeição de sua nora e se sente sozinha no mundo, mesmo quando Sorab a convida para morar com ele. Ela tem que escolher entre a nova vida e o retorno à cidade de Bombaim, que cada vez mais lhe desperta saudades. É aí que Tehmina, ao ajudar dois meninos que moram na casa ao lado e são maltratados e negligenciados pela mãe, rompe, sem querer, as barreiras entre as duas culturas.

Alternando as visões de Tehmina e de Sorab, A doçura do mundo é um romance rico, que celebra a família e a vida em comunidade. Neste novo livro, Thrity Umrigar prova mais uma vez por que é considerada uma das escritoras mais sensíveis da atualidade.


Terminei de ler esse livro. È muito bom e me ensinou muita coisa. Entre elas, uma foi que a gente pode morar em qualquer lugar mas tem que tentar adoçar a vida das pessoas que cercam a gente. Que não importa o lugar que q agente mora mas sim como a gente é. E isso hoje pra mim faz muita diferença. Não gosto do lugar que estou morando, mas não posso deixar isso azedar minha vida. Ainda mas com meu apelido de mel. Mel azedo não dá.
Outro trecho que gostei muito é quando um amigo pergunta a Tammy qual a coisa favorita nos Estados Unidos. E ela respondeu: Fazer arco-íris. E explicou: Sabe, no verão, ao regar as plantas com as mangueiras do lado de fora? Às vezes da pra gente criar arco-íris. Em Bombaim, como todos moram em apartamentos e não tem jardins em casa, nunca fazemos nosso próprio arco-íris. Temos que esperar a mãe natureza fazer. E o amigo responde. Que metáfora poderosa. Meio que resume os Estados Unidos, não é?Eu adorava fazer isso com a mangueira, mas nunca tinha pensado que eu tava criando o meu próprio arco-íris. Não entendi em relação ao arco-íris mas entendi que as vezes podemos fazer coisas lindas, poderosas. E que na nossa vida também podemos criar arco-íris. Só depende de nós. Temos espaço, mangueiras, plantas, sol, tudo o mais pra isso. A gente não precisa ficar esperando a chuva trazer o arco-íris. Não precisa da tempestade. Podemos ter o arco-íris como um sinal na nossa vida sempre.
Tem mais coisas boas no livro. Eu gostei mesmo. Fala que muitas vezes, ficamos no meio do muro sem saber pra que lado pular. As vezes precisamos de um empurrãozinho. Fala que é bom aprender a decidir. Se acostumarmos com os outros sempre tomarem decisões por nós, a gente nunca vai se conhecer realmente.
E a vocês desejo que criem o seu arco-íris. Em todos os sentidos. Fisicamente e nos sentimentos.

¤ Por: ¤ 9:34 PM ¤ (1) março 30, 2008













Sinopse

Quando era criança, David (John Cusack) sempre se sentiu excluído, e cresceu sonhando com o dia em que os ETs viriam levá-lo para o espaço. Sua imaginação o transformou em um escritor de sucesso. Desde a trágica morte de sua noiva há dois anos, ele nunca mais experimentou qualquer traço de vida afetiva. Mas David sempre quis ser um pai. E finalmente resolve tentar, adotando o problemático Dennis. Assim como David, Dennis vive trancafiado em seu mundo de fantasia. Quando era criança, David queria ser um alien. No caso de Dennis, ele acredita de verdade que é um marciano em missão de exploração na Terra. E talvez seja mesmo... Um filme divertido e emocionante sobre o poder de redenção do amor e o verdadeiro significado da palavra "família".




Gostei muito desse filme. Quando o escritor fala que muitas crianças são diferentes das normais eu me vi em várias situações assim. E o melhor. vi que existe muitas assim. No começo o menino passa o dia num caixa porque ele acha que é um marciano e o sol faz mal pra ele. . É linda a cena que ele vai saindo da caixa aos poucos. Ele vai se despertando. Me senti assim quando entrei aqui. Eu vivia numa caixa que me protegia do sol. Me protegia do amor.Do amor que eu não tinha e não conhecia e que tinha medo de sofrer. O sol do menino, assim como da maioria de nós era o amor. O medo de perder o amor. O medo do abandono que nós sentimos. Muitas vezes ,a gente foge do amor por medo do abandono. Porque pior que não amar e não ser amado, é perder o amor que a gente acreditava. E ser abandonado por pai, mãe, irmão, irmã, tia é pior que tudo. Porque a gente acha que familia é o ponto de equilibrio da gente e quando isso acontece, a gente se desestrutura. E nessas horas, acreditar na fantasia é muito bom. Ficar de cabeça pra baixo, se achar um marciano. Ou uma cadela. Ou um peixe na agua. Tudo isso é o que usamos pra fugir desse abandono. Mas estou aprendendo a viver com voces. A que o medo e o abandono existe mas tambem existe amor, amizade, andar juntos.
Quem quiser ver esse filme, eu recomendo porque a gente vai aprendendo a viver no dia a dia.
Amo voces. Beijos, Mel

¤ Por: ¤ 12:10 PM ¤ (0) fevereiro 17, 2008


Estou passando por mais uma fase da minha vida. E voces todas que me conhecem, sabe que cada fase me sinto como alguma coisa ou como eu queria ser. Abelha, menina, mulher, borboleta...
Estou mudando novamente e essas mudanças me fazem pensar muito.
Um dos problemas que tenho sentido é em relação aos meus filhos. Quando mudamos de país, tivemos que mudar nossa familia e meus filhos passaram a ser meus irmãos. Tudo porque tivemos que sair escondidos do Brasil. E era preciso recomeçar. As crianças, por serem pequenas, se acostumaram bem. Assim eu achava. Comigo foi mais complicado. Não consegui me acostumar com novos nomes e novos papeis. Até que aconteceu um lance que mexeu muito comigo.
A Bia fez uma coisa errada e fui brigar com ela. E na hora ela respondeu. Você não manda em mim. Você não é minha mãe. Aí o Lucas falou: é, voce não é mais mãe dela. Voce deu ela pra mamãe. Aquilo foi um choque pra mim. Por varios motivos. Me senti a pior mãe do mundo. Como aquelas mães que abandonam os filhos. E por outro lado, senti que eu achava que eles tinham se acostumado bem mas que não foi isso. Eles sentiram também as mudanças. Entrei em uma crise forte. Fui falar com a mamãe e ela falou que era preciso eles se adaptarem e que era melhor deixar como estava. Que agora tenho que agir como irmã. Que realmente não posso bater mais na Bia. Mas eu nem ia bater. Só estava brigando por ela tá fazendo coisas erradas. Não era questão de meus direitos mas de minha obrigação de ensinar minha filha. Aí minha mãe contou que não foi exagero deles toda essa mudança. O fdp do meu ex-pai vinha ameaçando roubar os meninos. E a segurança deles estava acima de tudo. Ela não queria que a Bia passasse pelo mesmo que eu passei. Ela precisava proteger eles como não tinha me protegido. E foi a oportunidade de mudar nessas condições. Entrei numa crise maior ainda. Me senti péssima mãe em todos os sentidos. Senti que se eu me fosse de vez do mundo, eles iam ficar melhor. Porque na morte, todos os seus erros são perdoados. E voce passa ser só uma lembrança.
Me fechei então e não comentei sobre isso com ninguem. Nesse tempo, a minha mãe piorou e teve que ser internada de novo. Muitas pessoas falam que o cancer é uma doença ligada ao emocional. Então, mais uma vez me senti culpada pela doença dela.
Me fechei nesse assunto até ontem. Não tinha contado pra ninguem. Ontem contei uma parte pra alguem que eu amo muito. Foi dificil falar. Mas acabou saindo. Não contei todos os detalhes mas uma parte. Ela me ajudou, me deu o colo que eu precisava naquela hora. E me deu esperança.
Aí pedi pra ela que me desse uma apelido novo. E ela disse que numa lista dessas de nome, dava Melissa como sinonimo de Débora. Então ela sugeriu Mel. Sei que vou continuar sendo Maria no papel, no colégio. E eu gosto do nome Maria. É um nome simples, bonito e forte. Só que me lembra que como Maria, não sou mãe da Bia e do Davi e sim irmã da Ana e do João. E como Mel, posso continuar sendo isso, mas posso ser doce pra eles como mãe. Posso voltar a tentar ser doce com todas voces. Não essa menina amarga que eu tava me tornando.
Preciso da ajuda de voces. Pra voces serem as flores que vão me ajudar a produzie esse mel. Me dando os toques que preciso. Chamando à atenção também. Será que abelha também leva puxão de orelha de vez em quando?
Vou mudar de novo. Vou continuar como Maria, irmão da Ana e João. Mas vou tentar ser tão presente na vida deles como sempre fui como mãe pra que eles entendam que eu nunca abandonei eles. Pelo contrario, vou fazer tudo pra protegê-los. Pra cuidar deles. E que vou amá-los sempre. Como mãe e como irmã também...

¤ Por: ¤ 11:15 PM ¤ (3) fevereiro 05, 2008


O guardião de memórias...
O ultimo livro que li. Fala de um médico que fez o parto da sua mulher num dia de nevaska em que o medico dela não consegue chegar... E pra surpresa nasce gemeos. Um menino perfeito e uma menina com sindrome de down. Por ter tido uma irma com problemas de saúde, apavorado ele pede pra enfermeira levar a menina pra uma instituição que cuida de criança retardada e fala pra sua mulher que a filha deles morreu. A enfermeira chega na instituição e não gosta de lá e resolve ir embora da cidade com a menina e cuida dela como filha. O livro conta a historia dessas pessoas por 25 anos. Cada criança crescendo e como esse segredo transforma a vida de todas as pessoas. É uma lição atras da outra com um final que mexeu comigo. Voce sente como deve deixar o passado pra tras e sempre tentar recomeçar sua vida. Cada personagem te mostra uma lição de vida. Ou do que é certo ou do que é errado.
Sei que as vezes choro e sofro com livro. Mas foi exatamente isso o que me ajudou a sobreviver em anos tão dificeis. Lembro quando li o pequeno principe pela primeira vez. Não comecei a cuidar de uma rosa mas de um matinho que nasceu num lugar improprio. Cerquei ele com pauzinhos pra proteger. Isso chamou atenção dos meus primos e eles destruiram tudo. Cuidei tambem de bichinhos inusitados. Formiga, joaninha e outros insetos. E quando eles morriam, eu me sentia que tivesse falhado com eles. Mas eu ia buscando novas coisas pra me cativar e eu cuidar. E isso ia me ajudando a entender o livro e a vida. Eu era criança e não entendia muitas coisas direito mas fui aprendendo. E outros livros que m fizeram sonhar e crescer. Espero falar de algum deles algum dia.
Mas esse agora tem uma nova lição pra mim. Erros no passado, todos cometem. Acho que no futuro tambem. Mas muitas vezes temos novas oportunidades na vida. Nunca é tarde. Sempre é tempo...

¤ Por: ¤ 3:45 AM ¤ (1) janeiro 21, 2008



Sempre penso em borboletas. Elas são umas lições de vida. E tenho várias amigas borboletas. Princesinha, Milla. Acho que todas nós que passamos por problemas difíceis, queremos ser uma borboleta. Porque ela voa, porque são na maioria lindas. Porque vivem entre flores. Porque transmite alegria.
Mas pra ser borboleta, a gente passa por ser lagarta. E lagarta, nem sempre é bonita. Tem umas que até são. Mas elas rastejam, são lentas e às vezes transmite medo e não amor. E depois vem o casulo. Apertado. Mas deve ser quentinho. É escuro. Mas deve dar uma preguissinha danada... É o momento de sofrimento que já passamos. Porque por ser apertado, a gente não tem liberdade. Dói tudo. Mas é o mundo que a gente conhece. E por isso é tão difícil às vezes, abandonar o casulo. Esse momento de quebrar o casulo e sair e virar borboleta, é o mais dolorido. Porque as pernas estão fracas e doem e pela dormência, a gente tem que esticar as pernas devagar. Cada mexida dói muito.
E muitas vezes passamos tempo pra deixar o casulo. Porque o desconhecido é difícil. Como lagarta, a gente só via o chão. Era tudo marrom da cor da terra. Isso me lembra as conversas antigas com a Lelê, quando eu perguntava como ela tava e ela falava: marrom. Acho que hoje ela é uma borboleta pois vê o mundo mais colorido. Porque a cor da terra é cor triste. Apesar dela ser tão necessária pra vida do verde e das flores. Ela é a parte do sofrimento que temos que passar pra depois colorir a vida. A lagarta também deve ter medo do alto. Porque é lá que estão os predadores. E por isso ela entra no casulo. Pra se proteger. Então depois daquele tempo ali protegido, mesmo estando tudo escuro, deve ser muito difícil sair. Mas chega a hora que a gente já cresceu e não cabe mais naquele espaço. E o casulo começa a se quebrar. Acho que todas nós temos medo dessa fase de abandonar o casulo. É por isso que a gente se apega ao passado e o que a gente passou. E vive falando do passado... E fica com pena de si mesma. Mas é o medo de crescer e voar pro desconhecido. Medo de ser feliz pois a gente ainda não conhece o que a felicidade...
Estou passando por essa fase. Quando a Débora me falou pra mim pensar se eu não estava querendo deixar o passado pra trás e com pena de mim, parei mesmo pra pensar e vi que ela tinha razão. E aí a Milla no blog dela colocou uma poesia que diz. Não tenha medo de voar. Abra suas asas e voe... Foi aí que percebi que tinha mesmo que deixar o casulo. Que preciso virar uma borboleta. Que preciso voar...
Estão fiquei esses dias quieta, quebrando o casulo, quebrando o que resta dele. Esticando as pernas. (quer dizer, os cambitos porque imagina perna de borboleta). Ta doendo muito. E assim como a lenda da borboleta, sei que tenho que passar isso sozinha. Porque na lenda conta que um homem vendo o sofrimento da borboleta pra se livrar do casulo, resolveu ajudar e quebrar o casulo. Mas com isso a borboleta ficou fraca. Porque é essa dor que faz as asas ficarem fortes pra voar.
Tenho escrito como deve ser a a borboleta agora.... Regras pra viver como borboleta. E lugares onde quero ir.
Sei que como borboleta, vou ver o mundo de cima. O perigo vai ta lá embaixo. Na terra marrom. No passado. E só quero pousar em flores agora. Ficar longe da terra. Longe do passado. Isso significa não falar mais no passado. Não lembrar mais do passado. Esquecer de vez mesmo. Ser feliz não importando com o resto. Porque vou ver flores coloridas. Vou viver num jardim colorido. E vou voar. E voar significa ser livre...
Vi num blog daqui escrito: “A mim apetecia-me imenso ter umas asas e voar. Voar para bem longe daqui, para um sítio onde ninguém me conhecesse, para um lugar onde existisse paz e cordialidade, para a minha utopia!
Quero ser uma borboleta. Bela e livre. Livre de se ir embora sem olhar para trás, sem sentir pena ou remorsos ou raiva. Livre para ser feliz. Livre para viver.
Não quero sentir mais raiva, ódio, tristeza. Não quero que estes sentimentos maus permaneçam no meu coração. Eu quero ser uma borboleta!”


Eu também quero ser uma borboleta...

¤ Por: ¤ 11:28 AM ¤ (3) janeiro 12, 2008


No Reservations. Acho que em portugues é sem reserva mesmo. É um filme que conta de uma chefe de cozinha que é toda certinha até que fica com sua sobrinha pequena quando a irmã morre. Ela esta acostumada sozinha e de repente ve sua vida mudada. Assim como Zoe que perde a mãe e vai morar com a tia. Tem uma cena que me fez bem como é a infancia quando se perde alguem ou se tem problemas. Com medo, ela dorme em baixo da cama. Fiz tanto isso. Só que não tinha a condição dela. Ela dorme lá com tudo iluminado. É lindo. Uma vez levei uma vela e quase toquei fogo na casa toda. Mas é um filme bom onde voce aprende que as vezes não adianta ser só seria. Ensina a brincar e se divertir. É uma comedia romantica. E o ator é lindo tambem.
Tenho tido umas crises e ver uma filma assim me fez ver que não devemos dar tanta vez pras coisas certinhas. Que as vezes é bom relaxar um pouco e jogar e brincar. Amanhã quero tentar viver um novo dia na minha vida. Aliás , mais um dia. Brincar como não brincava esses dias. Tipo de bolha de sabão que adorooooooooo...

¤ Por: ¤ 10:24 PM ¤ (1) janeiro 03, 2008


Minha intenção era vir aqui todos os dias escrever um pouco, durante 2008. Mas hoje me deu uma duvida assim. Será que é bom vir todo dia mesmo? Falar muito? Sei que o silencio as vezes é necessario pra gente se ouvir tambem. Tenho medo de falar demais. Não tem um ditado que diz que boca fechada não entra mosca? Essa é minha dúvida. Se devo ou não falar. E tambem sei que não recebo muitas visitas aqui. São para poucos. Na verdade, falo mais pra mim mesma. Pra desabafar ou pra colocar pra fora oq ue to sentindo, pra limpar minha mente e meu coração ou então só por falar mesmo...
Acho que é melhor eu me calar...

¤ Por: ¤ 4:46 PM ¤ (0) janeiro 02, 2008


"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim."
Quero tentar escrever alguma coisa todos os dias. Nem que seja sobre uma frase, sobre um livro, uma música, um filme. Hoje pensei nessa frase pois é o que quero viver hoje. Fiz muita burrada em 2007. Não posso voltar atrás e mudar isso. Então vou a cada dia recomeçar a fazer um novo fim.
Muitas vezes a gente faz as coisas sem pensar pra depois ficar chorando pelo que fez. E sabe que vai errar de novo pois na hora não pensa. Mas vou tentar pensar mais antes de fazer pra poder errar menos. Pra poder acertar mais. Ou simplesmente pra andar pra frente.
Sabe uma das coisas que quero mudar nesse recomeço? Tipo assim. Fazer uma coisa que gosto todos os dias. Não sei o que vai ser todo dia. Acho que um dia vou querer ler, noutro só pensar em alguém, noutro ainda, comer um doce (quando puder) . mas não vai ser todo dia igual. Porque senão vira rotina e obrigação. Quero ter um minuto pra mim antes de dormir. Um minuto de sonho acordado pra depois sonhar normal. Sem pesadelo e nem nada.
Penso numa estrada. Vou andando e tá demorando pra chegar ao meus destino. De repente descubro que estou na estrada errada. Mas não tenho força pra voltar tudo o que andei. Então vou pela estradinha que vai me levar a um novo lugar. Lá eu vejo o que vou conseguir. Quem sabe lá pego uma carona direto pra onde eu queria ir primeiro ou descubro uma nova opção melhor. Por exemplo. Eu ia pra uma praia. Aí descubro uma trilha que vai me levar pra uma cachoeira e sinto que gosto mais da cachoeira do que da praia. é uma chance...
No mais, quero amar...

¤ Por: ¤ 2:02 PM ¤ (0) janeiro 01, 2008


2008 está começando hoje. E ontem foi bom pois falei com pessoas que eu amo muito e de quem eu tava com muita saudade. Teve algumas que só mandei recados mas não encontrei e outras que estiveram comigo só nas lembranças do meu coração.
Mas fiz uma coisa ontem que foi legal. Fiz listas diferentes esse ano. Escrevi coisas que gosto em mim, coisas que não gosto mas posso mudar e coisas que não gosto e não tem como mudar. E quero passar o ano pensando nessa lista de um jeito diferente. Quero valorizar as coisas que gosto, mudar as que não gosto e aquelas que não tem jeito, aprender a conviver com elas sem que isso me atrapalhe a ser feliz e crescer. E quem sabe até com isso ela mude de lado. Por exemplo. Por muitos anos eu quis ser loira. Ser morena era problema pra mim. E isso nunca vai mudar pois mesmo se eu pintasse o cabelo, eu não ia ser loira como as pessoas com quem eu queria parecer. Entçao comecei a procurar coisas boas que posso ser como morena. E hoje isso não pesa em mim como antes.
Espero que 2008 seja um ano em que eu me encontre mais nas coisas que sou. E espero que cada um de voces também aprendam a se valorizar. E aproveitar as coisas vidas que voce tem e viver melhor...

¤ Por: ¤ 4:58 PM ¤ (0) dezembro 31, 2007



Dia 31 de dezembro de 2007...
Um ano se passou... Li o que escrevi no ano passado e no retrasado. Meus sonhos, minhas esperanças... Muitas coisas boas aconteceram. Outras foram mais ou menos... Tive muita crise esse ano. Coisas difíceis de viver. A doença da mamãe, o acidente com o Davi. Brigas de família, problemas comigo mesma. Mas teve a mudança de vida. Um pouco de liberdade que eu ainda não to sabendo aproveitar.
Hoje uma das pessoas mais importantes na minha vida, me pediu um presente depois que eu falei que senti muito de não ter podido mandar um presente de natal pra ela... Ela me pediu de presente que eu me amasse. Que eu cuidasse mais de mim. Não que eu a amasse mais mas a mim. Amá-la é fácil. Ela é uma super mãe pra mim. E como eu a amo. Mas me amar...
Aí li uma coisa nas fotos de uma amiga que fala varias frases de Clarice Lispector e tem uma que é assim: "Eu antes tinha querido ser os outros para conhecer o que não era eu. Entendi então que eu já tinha sido os outros e isso era fácil. Minha esperiência maior seria ser o outro dos outros: e o outro dos outros era eu!" - Clarice Lispector E várias outras fases que fala exatamente sobre o que me pediram de presente.
Então prometo que no ano novo:
Vou tentar me amar mais;
Vou tentar cuidar mais de mim;
Vou tentar ser menos impulsiva;
Vou tentar ser feliz;
Vou tentar ser curada da dor do passado;
Vou tentar ser melhor filha, melhor mãe e melhor amiga;
Vou tentar ficar mais com as pessoas que amo;
Vou tentar ser mais eu e me respeitar assim...

São muitas promessas que posso fazer. Mas quero te dando esse presente, me dar também esse presente do amor.
Depois faço listas de coisas a conquistar nesse novo ano, de gavetas arrumadas, mudanças pretendidas, mas por enquanto basta essa promessa.
Quero me conhecer melhor, quero me amar mais, cuidar mais e te dar esse presente que sei o quanto merecemos...

a TODOS, que 2008 seja tudo de bom e que a gente possa caminhar e crescer todos juntos...

¤ Por: ¤ 4:51 PM ¤ (1) dezembro 28, 2007


O RASTRO DO SANDALO

Ontem li outro livro. Aliás, é o que mais tenho feito ultimamente. Ler muito. Muito mesmo e isso me lembra quando eu era menor e como os livros foram importantes pra mim.
Esse livro foi um dos mais tristes que li. Mas tambem um dos mais bonitos pois voce vê o resultado depois. É a história de tres crianças orfãs na India e na Etiópia. Pensa no que é ser orfã nesses países. E pensa em países pobres. Dá pra imaginar bem. Mas na segunda fase do livro mostra os tres adultos e como eles sobreviveram e venceram de um certo modo.
As vezes, me falam pra não ler esses livros tristes. Mas eu não acho que é ruim pra mim não. Porque acho que a gente aprende muito com o sofrimento. Além disso, a gente da valor maior nas coisas. E vejo que não fui a unica no mundo que sofreu coisas na infancia. Que é assim com todo mundo. Que são fases.E que devemos sempre lutar pra mudar o nosso destino. E que mesmo que a gente ainda sofra alguma coisa, que existe esperança.
Sei que muitos desses livros são fição. Mas são baseados na vida e essas coisas acontecem mesmo. Mas aprendo. E foi assim quando eu era criança. Eu sempre tinha esperança de um dia voar pra outro mundo. Que minha história tambem ia mudar como as historias de amor que eu lia. E eu nunca vi uma boa historia sem sofrimento. Pois é no contraste da dor que vemos a alegria, o amor. Não gosto de ler esses livros pra cima que falam que é so voce querer que tudo de bom acontece pois não é assim comigo E se fosse assim com as outras pessoas, o mundo não era como é hoje pois acho que todo mundo quer ser feliz e ser do bem. E ninguem quer sofrer mas acontece. Quando eu era bebê, eu não queria ser triste ou sofrer. As coisas aconteceram. Como nos livros. Ninguem quer ser orfão ou se sentir sozinha, ou ser escrava. AS coisas acontecem. Mas ter esperança num final feliz, dá forças pra mudar o destino. Sonhar é bom. Desde que seja sonho bom. Pesadelo é ruim. Mas dormir e sonhar com coisas boas e com as pessoas que amamos, é muito bom.
Espero que 2008 seja de sonhos bons. Que a gente possa passar essa fase de sofrimento. Que venha um futuro mlhor. É o que desejo a todas voces.     

¤ Por: ¤ 4:22 PM ¤ (1) dezembro 26, 2007


Primeiro quero pedir desculpa pelo post anterior. Me senti muito seca. É que não sou muito chegada nessa epoca de natal. É uma fase que mexe muito comigo e tenho até evitado de entrar no msn pois prefiro não falar disso. E não queria atrapalhar o natal de ninguem. Tambem estive meio doente uns dias mas estou melhor agora.
Voces sabem que tenho muitas fases. Numa leio tudo o que aparece, ou escrevo muito. Noutras não consigo ler e nem escrever uma linha que seja. Mas nesses dias tenho lido muito. Só do natal pra ca terminei dois livros. Gosto de ler histórias de pessoas pelo mundo afora. O que escrevi embaixo fala de mulheres do Irã. Das suas lutas, dos seus sofrimentos e das suas vitórias. E de amizade tambem que é a coisa que mais me interessa nos livros. No menino do pijama listrado tambem fala de amizade. É a história de um menino de 9 anos, filho de um nazista, no tempo de hitler. Eles se mudam para um campo de concentração onde o pai do menino vai ser o comandante. Mas ele não tem ideia do que se vive lá..Ele só vê uma cerca onde do outro lado ele vê muitas pessoas usando um pijama listrado. E ele faz amizade com um garoto do lado de lá (judeu) e eles passam muito tempo conversando pela cerca. É um livro triste mas lindo por essa amizade e pela pureza dos dois meninos.
Pra mim é importante ler esse tipo de livro pois aprendo varias coisas com eles. Sem dúvida o primeiro é esse valor da amizade. Vejo também que muitas pessoas sofrem pelo mundo e sobrevivem. Não me sinto sozinha nisso. Conheço lugares e culturas diferentes. Vejo que mesmo junto do mal, existe o bem sempre. Não sei se me entende mas digo que no lado que parece que é so mal, existe pessoas de bem. E que as pessoas que vencem, sempre tem amigos do lado deles. E mesmo quando um livro termina de um jeito que parece triste, a gente ve que no final, o amor é que vale e fica para sempre...
Me desculpem por não estar sendo presente na vida de voces. Espero voltar um dia a estar mais presente. Com amor...

¤ Por: ¤ 9:03 PM ¤ (0)



OS FIOS DA FORTUNA
Novo livro que li. Fala de uma menina de 15 anos no Irã. O pai morre e ela e a mãe mudam da aldeia para uma cidade maior, em busca de sobrevivencia. A gente não consegue ter ideia do que é uma mulher sozinha no Irã. Para a mulher no Irã, a unica soluçao é o casamento. Ela é tecelã. E aprende a desenhar seus proprios tapetes e tenta sobreviver com isso. É um luta.
Uma das coisas que mais mexeu comigo foi a união de mãe e filha. A mãe é um incentivo pra ela sempre. E quando a mãe adoece, é muito triste pra ela. Mexeu por causa do meu relacionamento dificil com minha mãe. Também ficamos sozinhas um tempo. Era diferente mas lembro de como a gente tava sempre junta. Hoje eu sinto falta daqueles dias dificeis. Ela não falava as coisas bonitas pra mim mas ela estava mais comigo...
É um livro bom que fala de sobrevivencia. É triste pois a vida da mulher é sempre triste mesmo. É a vida...

¤ Por: ¤ 10:07 AM ¤ (0) dezembro 01, 2007


Tem tempo que nao venho aqui e hoje resolvi aparecer de fininho soh pra dizer umas coisas que to sentindo. Lendo um blog de uma amigas das meninas, ela fala das estacoes do ano pras arvores e fala que no inverno eh triste e cai as folhas e a arvore fica parecendo morta. Mas que eh o repouso que ela precisa pra voltar a nascer folhas novas e fortes e depois flores e frutos. Acho que estou nessa fase na minha vida de novo. Estou no inverno. Me sinto seca, feia, sem vida. E como o frio eh grande, nao tenho tido muita forca pra falar e nem aparecer por aqui. Mas existe esperanca. Tenho sido regada pelas amizades que tenho. As vezes com uma gota de oi. As vezes eh uma maozada de te amo. As vezes vem um copo de to com saudade. As vezes eh com a mangueira de sinto sua falta mesmo. E vou sobrevivendo nesse inverno e quero agradecer a voces que estao comigo em todas as estacoes da minha vida. Obrigada.

¤ Por: ¤ 9:41 PM ¤ (3) outubro 02, 2007



A CIDADE DO SOL

Esse livro eh do mesmo escritor do Caçador de Pipas. Enquanto no outro ele fala do mundo de duas criancas que sao amigas, nesse ele fala de mulheres. De como eh a vida delas no Afeganistao. Eh um livro muito triste pois elas sofriam muito. Mas eh tambem muito lindo porque voce ve a força dessas mulheres e o mais importante. O amor que elas tem pela vida. E como no outro, fala de amizade. Amizade que eh dar a vida ao outro. E tem um romance lindo tambem.
Não posso contar a historia. Mas acho que vale a pena ler.
Tenho aprendido muito com livros. Alias, tudo o que sou hoje, devo um pouco a livros. Enquanto minha vida era uma droga, o meu escape era os livros da minha mae que eu lia escondido. Com eles, eu sonhava. Eu vivia. E tem mais uma coisa. Uma psicologa que eu fui, falou que para uma menina de fazenda e sem apoio, eu era muito sabida e esperta e que isso era por causa dos livros que li. Eu lia mais de um livro por semana. E nao escolhia tanto. Era o que aparecesse. Porque era o meu refugio. Com isso, conheci muitos lugares, muitas pessoas e conheci o BEM. Hoje converso com minha mãe sobre o que lemos. Porque o mais legal era que ela lia as mesmas coisas. E hoje a gente ainda lembra de alguns e agora eu entendo mais ela e ela me entende.
Ler é muito bom. E pode ser triste ou alegre. Cada um tem sua hora. Cada um me ensina a viver

¤ Por: ¤ 10:57 AM ¤ (5) agosto 19, 2007



Taipei
Gosto muito de jogar Taipei que tambem é chamado de Mahjong. Prefiro o taipei mais simples que acho nesse endereco: http://bananagames.uol.com.br/
Hoje eu tava jogando e fiquei pensando na nossa vida e como ela eh um jogo tambem. No taipei, voce tem que procurar as peças iguai que estao livres. Muitas vezes, uma jogada errada te faz perder o jogo ou o contrario. uma jogada certa te faz ganhar. As vezes eu jogo sem pensar muito. sem concentracao nas proximas jogadas. Por exemplo. tem 3 pecas liberadas iguais. Ai voce escolhe as duas que ja liberam outras pecas. noutras voce nao libera nada mas voce ve o futuro. As vezes eu me concentro muito e acabo perdendo. Noutras eu nao me concentro e ganho. Nao tem regras.
Assim eu acho que eh a vida da gente. As vezes me preocupo tanto em acertar que acabo errando. Por ansiedade, por preocupacao em detalhes e esquecendo outros. Noutras vezes, nem to pensando em nada e acerto. por intuicao. ou por sorte mesmo. Mas o jogo me ensina uma coisa. Eu nao fico arrasada quando perco. Eu jogo de novo. E vou tentando ate acertar. E mesmo quando tenho que parar, nao me sinto derrotada. Sei que ainda vou jogar outros dias. Vou ganhar e perder algumas vezes. E a vida sempre vai continuar.
E tem outro detalhe no taipei. Voce pode consertar a ultima jogada mas nao as anteriores. Se voce errou ou acertou, ficou no passado. So serve de experiencia. Mas voce pode consertar o presente. o que voce ta vivendo agora. E eh uma dinamica boa. Voce volta e ve do outro jeito e quando eh pior, voce ainda volta pro primeiro que era menos pior. Mas sempre soh a ultima jogada. O que ja passou, fica no passado. Voce pode ateh lembrar das jogadas. Na vida tambem, nao podemos mudar o passado. Podemos consertar o presente e o passado só serve de licoes de como fazer ou como nao fazer.
As vezes na vida, precisamos ser mais leves. Divertir, brincar, sem ficar preocupada com o jogo. Muitas vezes, voce se concentra tanto, que perde jogadas simples. E perde o melhor do jogo que é ser feliz com as pequenas coisas.

¤ Por: ¤ 11:12 AM ¤ (3) agosto 04, 2007


Estou passando uma fase dificil na minha vida e com problemas de familia. Mas eh nessa fase que estou aprendendo a lidar mais com a vida. E aprendendo que na simplicidade da vida, a gente cresce e da muitas flores. Ai pensei na Maria-sem -vergonha. Essa flor simples que tem esse apelido por ser simples e nascer em qualquer lugar. Mas que na sua simplicidade, alegra o jardim, as estradas, a vida de quem passa por ela. Ela nasce até no cimento. Sem muita terra. E ela vive bem mesmo nos lugares dificeis. E hoje eh assim que eu quero viver. Mesmo no espaco dificil, sem muita terra, sem tanto cuidado, quero ser uma Maria simples, que faz a sua parte na vida. Que ajuda as pessoas ao seu redor a ver um mundo mais colorido. Que mesmo no cimento, produz. Tem vida. O nome certo dela é Impatiens e deve ter haver com paciencia. Porque com paciencia a gente vive melhor e eh o que estou tentando ter. Paciencia de esperar. E esperar lembra esperanca. Parece que tem tudo a ver...
Estou vivendo uma nova fase com minha mae. A gente tem conversado muito e relembrado muitas coisas. Mas o melhor eh que nao ficamos nos lamentando so problemas mas vendo os resultados positivos que conseguimos. E procurando aprender com nossos erros e acertos. E tambem fazendo planos pro nosso futuro incerto.
Tenho entrado pouco na internet. Por falta de tempo e de computador. Longe de casa tudo fica mais dificil. Meu pai tem tido problemas de trabalho e muitas vezes precisa do pc e fico sem poder usar sempre como antes. Mas estou com voces em pensamento. Dentro do meu coracao. Tenho espaco pra todos. Eh uma fase de cuidado e reflexao. Uma fase de aprendizagem que estou vivendo. Me falaram que estou crescendo. Mas tenho brincado tambem pois sempre vou ser crianca. E brincar como adulto eh muito bom tambem. Quero crescer mas com meu coracao de crianca pois sei que so assim vou conseguir entender a vida. Porque a crianca entende a simplicidade da vida e como a Maria-sem-vergonha, tem paciencia e sabe esperar. Tem esperanca de nascer suas flores e alegrar ao seu redor...

¤ Por: ¤ 9:41 PM ¤ (3) julho 13, 2007


Hoje eh um dia especial pois eh o aniversario de duas amigas que eu amo muito.
Mile, que hoje faz 18 anos e a gente deixa de ter a mesma idade. Ficamos soh uns meses na mesma idade. A gente se parece em muita coisa. Adoro sonhar com voce, viajar, catar estrelas de chocolate, nadar em lagos e cachoeiras e fazer muitos picnics virtual. Espero que a gente ainda va em muitos lugares nos nossos sonhos e se encontre muito. Espero muito que voce seja feliz e que as coisas melhorem sempre pra voce.
Lele, que me chama de caculinha e que me ensina a viver e a ser uma pessoa melhor. Que jah passou por muitos problemas e agora esta colhendo uma nova fase na vida dela. E agora ajuda muita gente, contando a sua jornada e alertando pra não cometer os mesmos erros. E agora vai sair o seu livro que vai ajudar mais gente ainda. Parabens e tudo de bom pra voce e que voce seja muito feliz. Ah. e sei que ainda voce vai ser uma cantora e escritora famosa e ve la que nao vai me esquecer.
Amo muitos voces duas e hoje eh um dia especial pra mim tambem
parabens pra voces...
VIVA A MILE !!!!!!!!
VIVA A LELE!!!!!!!!!

¤ Por: ¤ 5:52 PM ¤ (3)








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Hey!!!Dor
Eu não te escuto mais
Você não me leva a nada
Ei medo
Eu não te escuto mais
Você não me leva a nada

E se quiser saber pra onde eu vou
Pra onde tenha sol, é pra lá que eu vou
E se quiser saber pra onde eu vou
Pra onde tenha sol, é pra lá que eu vou

Hey!!!Dor
Eu não te escuto mais
Você não me leva a nada
Ei medo
Eu não te escuto mais
Você não me leva a nada

E se quiser saber pra onde eu vou
Pra onde tenha sol, é pra lá que eu vou
É pra lá que eu vou
E se quiser saber pra onde eu vou
Pra onde tenha sol, é pra lá vou
É pra lá que eu vou

Yeah
Caminho do sol baby
Lalalalala
Caminho do sol baby

E se quiser saber pra onde eu vou
Pra onde tenha sol, é pra lá que eu vou
E se quiser saber pra onde eu vou
Pra onde tenha sol, é pra lá que eu vou
É pra lá que eu vou

E se quiser saber pra onde eu vou
Pra onde tenha sol, é pra lá que eu vou
É pra lá que eu vou
E se quiser saber pra onde eu vou
Pra onde tenha sol, é pra lá que eu vou
É pra lá que eu vou

E se quiser saber pra onde eu vou
Pra onde tenha sol, é pra lá que eu vou
É pra lá que eu vou
Lalalalalalala
É pra lá que eu vou
Lalaralara
Onde tenha sol, é pra lá que eu vou

Jota Quest

Composição: Antônio Júlio Nastácia