janeiro 21, 2008



Sempre penso em borboletas. Elas são umas lições de vida. E tenho várias amigas borboletas. Princesinha, Milla. Acho que todas nós que passamos por problemas difíceis, queremos ser uma borboleta. Porque ela voa, porque são na maioria lindas. Porque vivem entre flores. Porque transmite alegria.
Mas pra ser borboleta, a gente passa por ser lagarta. E lagarta, nem sempre é bonita. Tem umas que até são. Mas elas rastejam, são lentas e às vezes transmite medo e não amor. E depois vem o casulo. Apertado. Mas deve ser quentinho. É escuro. Mas deve dar uma preguissinha danada... É o momento de sofrimento que já passamos. Porque por ser apertado, a gente não tem liberdade. Dói tudo. Mas é o mundo que a gente conhece. E por isso é tão difícil às vezes, abandonar o casulo. Esse momento de quebrar o casulo e sair e virar borboleta, é o mais dolorido. Porque as pernas estão fracas e doem e pela dormência, a gente tem que esticar as pernas devagar. Cada mexida dói muito.
E muitas vezes passamos tempo pra deixar o casulo. Porque o desconhecido é difícil. Como lagarta, a gente só via o chão. Era tudo marrom da cor da terra. Isso me lembra as conversas antigas com a Lelê, quando eu perguntava como ela tava e ela falava: marrom. Acho que hoje ela é uma borboleta pois vê o mundo mais colorido. Porque a cor da terra é cor triste. Apesar dela ser tão necessária pra vida do verde e das flores. Ela é a parte do sofrimento que temos que passar pra depois colorir a vida. A lagarta também deve ter medo do alto. Porque é lá que estão os predadores. E por isso ela entra no casulo. Pra se proteger. Então depois daquele tempo ali protegido, mesmo estando tudo escuro, deve ser muito difícil sair. Mas chega a hora que a gente já cresceu e não cabe mais naquele espaço. E o casulo começa a se quebrar. Acho que todas nós temos medo dessa fase de abandonar o casulo. É por isso que a gente se apega ao passado e o que a gente passou. E vive falando do passado... E fica com pena de si mesma. Mas é o medo de crescer e voar pro desconhecido. Medo de ser feliz pois a gente ainda não conhece o que a felicidade...
Estou passando por essa fase. Quando a Débora me falou pra mim pensar se eu não estava querendo deixar o passado pra trás e com pena de mim, parei mesmo pra pensar e vi que ela tinha razão. E aí a Milla no blog dela colocou uma poesia que diz. Não tenha medo de voar. Abra suas asas e voe... Foi aí que percebi que tinha mesmo que deixar o casulo. Que preciso virar uma borboleta. Que preciso voar...
Estão fiquei esses dias quieta, quebrando o casulo, quebrando o que resta dele. Esticando as pernas. (quer dizer, os cambitos porque imagina perna de borboleta). Ta doendo muito. E assim como a lenda da borboleta, sei que tenho que passar isso sozinha. Porque na lenda conta que um homem vendo o sofrimento da borboleta pra se livrar do casulo, resolveu ajudar e quebrar o casulo. Mas com isso a borboleta ficou fraca. Porque é essa dor que faz as asas ficarem fortes pra voar.
Tenho escrito como deve ser a a borboleta agora.... Regras pra viver como borboleta. E lugares onde quero ir.
Sei que como borboleta, vou ver o mundo de cima. O perigo vai ta lá embaixo. Na terra marrom. No passado. E só quero pousar em flores agora. Ficar longe da terra. Longe do passado. Isso significa não falar mais no passado. Não lembrar mais do passado. Esquecer de vez mesmo. Ser feliz não importando com o resto. Porque vou ver flores coloridas. Vou viver num jardim colorido. E vou voar. E voar significa ser livre...
Vi num blog daqui escrito: “A mim apetecia-me imenso ter umas asas e voar. Voar para bem longe daqui, para um sítio onde ninguém me conhecesse, para um lugar onde existisse paz e cordialidade, para a minha utopia!
Quero ser uma borboleta. Bela e livre. Livre de se ir embora sem olhar para trás, sem sentir pena ou remorsos ou raiva. Livre para ser feliz. Livre para viver.
Não quero sentir mais raiva, ódio, tristeza. Não quero que estes sentimentos maus permaneçam no meu coração. Eu quero ser uma borboleta!”


Eu também quero ser uma borboleta...

¤ Por: ¤ 11:28 AM ¤

Comments:
Lindo Lindo Lindo... tenho mt orgulho de vc... te amooooooo mt
Ps: e impossivel esquecer... podemos apenas viver o agora e ser feliz... esquecer isso nao vai acontecer... mais podemos deixar ele de lado e viver ainda assim e se apegar as coisas do agora!!!
 
Encarar a gente mesma de frente é tão difícil, Maria!
Quando estamos no casulo é como se estivéssemos reunindo forças, tomando 'prumo', como diriam os antigos, é um tempo nosso tbm...
Mas chega o tempo que a lagarta já não aguenta mais ser legarta e ela se esforça pra virar borboleta, e...

Aos poucos vem, aos poucos acontece.. os medos não são mais tão medos assim, ou como um amigo escreveu (agorinha) nos tornamos amigos de nossos medos..

Mas sinta minha força e meu carinho desse lado do hemisfério :)

TE AMO IRMÃ BORBOLETA:)
 
Ninguém tem!

NINGUÉM TEM uma irmã-borboleta-Maria que nem eu! \o/
 
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Hey!!!Dor
Eu não te escuto mais
Você não me leva a nada
Ei medo
Eu não te escuto mais
Você não me leva a nada

E se quiser saber pra onde eu vou
Pra onde tenha sol, é pra lá que eu vou
E se quiser saber pra onde eu vou
Pra onde tenha sol, é pra lá que eu vou

Hey!!!Dor
Eu não te escuto mais
Você não me leva a nada
Ei medo
Eu não te escuto mais
Você não me leva a nada

E se quiser saber pra onde eu vou
Pra onde tenha sol, é pra lá que eu vou
É pra lá que eu vou
E se quiser saber pra onde eu vou
Pra onde tenha sol, é pra lá vou
É pra lá que eu vou

Yeah
Caminho do sol baby
Lalalalala
Caminho do sol baby

E se quiser saber pra onde eu vou
Pra onde tenha sol, é pra lá que eu vou
E se quiser saber pra onde eu vou
Pra onde tenha sol, é pra lá que eu vou
É pra lá que eu vou

E se quiser saber pra onde eu vou
Pra onde tenha sol, é pra lá que eu vou
É pra lá que eu vou
E se quiser saber pra onde eu vou
Pra onde tenha sol, é pra lá que eu vou
É pra lá que eu vou

E se quiser saber pra onde eu vou
Pra onde tenha sol, é pra lá que eu vou
É pra lá que eu vou
Lalalalalalala
É pra lá que eu vou
Lalaralara
Onde tenha sol, é pra lá que eu vou

Jota Quest

Composição: Antônio Júlio Nastácia